Máximas de Salomão - 7

O sábio rei explica como uma pessoa pode ser seduzida, facilmente, com palavras e atitudes que podem desgraçar uma vida.


No capítulo 7 de Provérbios, há uma história que diz o seguinte:

Uma vez, olhando pela janela de minha casa, vi alguns rapazes inexperientes. Mas, havia um, em especial, que realmente não tinha juízo. Esse jovem estava caminhando pela rua, perto de onde morava certa mulher. À noite, ele foi ao encontro dela. A mulher estava vestida de forma sensual e cheia de malícia. Estava dominada pela paixão, por isso, não conseguia parar quieta em casa. Ela chegou perto do rapaz, abraçando-o e beijando-o.

Então, atrevidamente, disse a ele: “Saí ao seu encontro porque queria encontrar você. Minha cama está forrada com finos tecidos e perfumada com excelentes perfumes. Venha, vamos nos amar a noite inteira, até amanhecer. Porque o meu marido está viajando para um lugar distante e só voltará daqui a alguns dias.”

Deste jeito, a mulher tentou o rapaz com sua sedução, fazendo-o cair em sua lábia. E ele, imediatamente, foi com ela como um boi que vai para o matadouro, como um animal que corre para a rede, como um passarinho que entra na armadilha, sem imaginar que corre o sério risco de morrer. Até chegar o momento em que uma flecha atravessou o coração dele. (Leia Provérbios 7:6-23)

Desde sua época, Salomão já advertia sobre os perigos da prostituição, adultério e traição.

É por isso que ele enfatiza ao máximo sobre o compromisso que a pessoa deve ter em seguir os Sábios conselhos e praticar os Grandes conhecimentos:

1 – Lembre-se do que a Sabedoria diz e nunca esqueça os Seus conselhos (Provérbios 7:1);

2 – Faça o que Ela diz e você vai viver. Siga as sábias instruções com atenção e guarde sempre esses ensinamentos bem gravados dentro de você (Provérbios 7:2-3);

3 – Considere a Sabedoria e o Entendimento como se fossem membros de sua família, para que você fique longe da mulher/homem imoral, daquela (e) que ilude com palavras sedutoras (Provérbios 7:4-5).

Para finalizar, Salomão adverte:

Escute! Preste atenção no que vou dizer:

Não permita que uma pessoa assim iluda seu coração. Não ande perdidamente atrás dela, porque uma pessoa assim desgraça a vida de muitos homens e mulheres. (Leia Provérbios 7:25-26)

Envolvendo-se com uma pessoa desse tipo, estará descendo, a passos largos, para o lugar onde os mortos estão. (Leia Provérbios 7:27)

Máximas de Salomão 6

Conselhos contra o servir de fiador, preguiça, maldade e infidelidade.
Quando Salomão escreveu seus provérbios, sabia o quanto o pecado é atraente. Também sabia que ele nunca vem mostrando como de fato é o seu rosto, mas vem disfarçado em ilusões, beleza e atrações que enganam os mais desatentos. Além disso, para evitar que as pessoas caiam em armadilhas perigosas, o sábio rei deixou como legado conselhos importantes, que as livram de muitos males, dores e problemas, desde que seguidos corretamente.

Advertência contra o servir de fiador

1 – Evite ser fiador de alguém (Provérbios 6: 1);

2 – Se você prometeu algo e não consegue cumprir, então, você está comprometido com essa promessa. Se você deu a sua palavra e agora não consegue sair dela, vá até a pessoa e peça que ela o livre desta obrigação. Não durma, nem descanse, mas saia desta armadilha, como o passarinho que escapa do caçador (Provérbios 6: 2-5);

Advertência contra a preguiça

3 – Se você tem preguiça, aprenda a trabalhar com as formigas. Porque, mesmo sem terem chefe, líder ou comandante que as mandem fazer alguma coisa, fazem o que deve ser feito, ao guardarem comida no verão, preparando-se para o inverno (Provérbios 6: 6-8);

4 – Até quando você vai ficar deitado e dormindo? Enquanto você diz que vai dormir mais um pouco, cruzar os braços e descansar, a pobreza o ataca como um ladrão armado (Provérbios 6: 9-11);

Advertência contra a maldade

5 – Não seja como os homens maus, que vivem com a depravação na boca. Eles fazem gestos entre si para enganar os outros. Além disso, vivem maquinando o mal contra as pessoas e andam semeando discórdias e espalhando confusão por todo lugar. A destruição deles virá rápida e de forma repentina, e não terão como escapar (Provérbios 6: 12-15);

6 – Deus detesta seis coisas, e existe uma (a 7ª) que ele não consegue suportar: 1º olhar soberbo e arrogante, 2º mentira, 3º mãos que matam gente inocente, 4º coração que traça planos maldosos, 5º pés que correm em direção ao mal, 6º testemunha falsa que inventa mentiras e 7º aquele que planta brigas e desavenças entre as pessoas (Provérbios 6: 16-19);

Advertência contra a pessoa adúltera

7 – Faça o que seu pai diz e o que a sua mãe ensina. Guarde tudo isso muito bem, porque esses ensinamentos guiarão você e lhe protegerão. Essas instruções são como lâmpada que iluminarão seu caminho e as correções lhe ensinarão a viver. Seguindo-as, você ficará livre da mulher/homem sem moral, desonesta (o), sem caráter e de suas palavras encantadoras (Provérbios 6: 20-24);

8 – Cuidado para não ser tentado pela aparência, pela beleza e pelos olhares sedutores. Porque qualquer pessoa pode possuir uma prostituta com pouco dinheiro, já o adúltero (a) quer destruir vidas preciosas (Provérbios 6: 25-26);

9 – Por acaso você consegue segurar fogo sem queimar a roupa? Ou andar em cima de brasas e não queimar os pés? Pois é assim que acontece com quem pratica adultério: aquele que cometer isso vai sofrer muito (Provérbios 6: 27-29);

10 – Se uma pessoa que rouba comida porque está faminta, paga sete vezes mais quando é pega, imagine quem pratica o adultério: está completamente fora de si e destruindo-se. Porque vai passar vergonha e ficará desmoralizado para sempre (Provérbios 6: 30-33).

Propósito: 21 dias de Jejum


Quando nos santificamos, preparamo-nos para estar junto de tudo aquilo que traz o nosso bem, quando nos separamos de Deus, juntamo-nos a tudo aquilo que traz o nosso mal.


“Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembleia solene…” (Joel 2.15).

Como já explicámos anteriormente, Sião, o monte santo, representa a Igreja do Senhor Jesus, e o que Deus quer é “soprar” o vento do Espírito Santo sobre o Seu povo. A única forma de garantir a vida eterna é tendo o Espírito Santo, a pessoa pode até querer resguardar-se nos bens que possua, nos conhecimentos, na religião, na caridade, etc…

Mas, somente através do batismo no Espírito Santo existirá a verdadeira vida. Quantas catástrofes estão a acontecer, e não somente em países pobres, muitas delas em países riquíssimos, como o Japão. O dinheiro poderá, quando muito, reconstruir os bens materiais, mas jamais trazer de volta os que morreram nessas catástrofes. Só podemos fazer alguma coisa nesta vida, enquanto estivermos vivos, e o erro de muitos é querer “garantir” o futuro apenas com o suprimento material.

A Humanidade caminha, a passos largos, rumo à degeneração total dos valores éticos e morais, nunca se viu tanta imoralidade. O ser humano vai-se enclausurando no seu “mundo” e vão aumentando vertiginosamente os índices de suicídios, homicídios, divórcios, violência, vícios, miséria, e, quando falamos em miséria, não é só falta de dinheiro, não! É a falta de credibilidade humana. O que fazer diante de tudo isso? Deus está a chamar-nos, tem-nos dado a oportunidade de termos um espírito excelente e, consequentemente, de alcançar a vida excelente.

É óbvio que a pessoa deve investir na sua vida pessoal, esmerando-se por alcançar a felicidade sentimental, uma carreira profissional, a união familiar, a casa própria, a abertura da sua empresa, mas muito mais importante do que conquistar tudo isso será manter. E, somente quem possui um espírito excelente é capaz de conquistar e estabelecer.

Deus revelou-nos a necessidade de fazermos um jejum de santificação, não apenas renunciando ao alimento por um período de tempo durante o dia, mas ir muito além, vamos abster-nos de tudo aquilo que alimenta a nossa carne e, consequentemente, esvazia o nosso espírito. Ler revistas, jornais, literatura, assistir televisão, ficar na internet sem ser a trabalho, ir às compras, ir ao cinema, sair de férias… enfim, estaremos a entrar num período de máxima consagração para se conquistar a Presença do Espírito Santo.

No próximo domingo(27), reuniremos em todo o mundo para começar o maior Avivamento da Igreja do Senhor Jesus na História. Seremos orientados para esse dia, será uma Assembleia Solene, pois nunca houve um dia como esse e Deus chama a todos!

Que Deus Abençoe a Todos!!!

" Ah, que dia! "

Ninguém, na realização de um grande sonho ou na busca de uma conquista material, seja ela qual for, pode dizer, nas entrelinhas: “Ah, que dia!”.

Mas, no dia em que essa pessoa for possuída pelo Espírito Santo, aí sim, ela poderá dizer: “Ah, que dia!!!”.

Porque o Espírito Santo está acima de qualquer realização de sonhos e acima de qualquer bênção material, qualquer que seja! Porque esse momento é tão especial, glorioso e maravilhoso, que nada se compara ao que o ser humano recebe nesse dia! É claro que, para que esse dia aconteça, terá que haver uma entrega. E isso requer sacrifício.

O que é mais fácil: a conquista material, a realização de um sonho pessoal ou a conquista espiritual? É claro que é a conquista material! Se, para conquistar o que é material, que é mais fácil, a pessoa faz o sacrifício que faz, imagine para conquistar o espiritual, que é mais difícil?

Tratando-se de bens materiais, sacrifica-se não pela mudança de vida. Imagine, então, o sacrifício a ser feito por uma mudança de vida, pois é o que acontece quando a pessoa é possuída pelo Espírito Santo.

A partir desse dia, ninguém lhe irá perguntar:

“Onde está o seu Deus?”, porque Ele será visto em você!!!

Nem sempre mostramos Deus através de uma conquista ou de um milagre, mas Deus é sempre visto na vida transformada dos possuídos pelo Espírito Santo.

Bispo Romualdo

Enchei-vos do Espírito Santo

O apóstolo Paulo, escrevendo aos cristãos da cidade de Éfeso, orientou:
“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.” Efésios 5.18-21.

Como vemos, o encher-se do Espírito Santo significa exercitar a fé em toda a sua plenitude. Quando absorvemos os pensamentos ou as idéias de alguém, estamos absorvendo o espírito desse alguém. Assim é com relação ao Espírito de Deus.

Quando nos alimentamos dos Seus pensamentos, através da leitura da Sua Palavra, estamos nos enchendo do Espírito Santo. O Senhor Jesus disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” João 7.38

Trata-se daquele que acredita n’Ele de acordo com a Bíblia, não de acordo com os homens ou as religiões. A reação disso é que do seu íntimo vai fluir o Espírito Santo, isto é, quando falar, a sua expressão vai ser como a de Deus.

De outra forma, pode alguém estar cheio do Espírito de Deus e manifestar dúvida, medo, ansiedade ou preocupação? Não, claro que não! Quando alguém está cheio do Espírito Santo, flui o que está dentro de si.

É como nós temos visto: quando alguém está possesso, então se manifesta como possesso; fala como possesso e se expressa como possesso. Da mesma forma, quando alguém está cheio do Espírito, fala com a autoridade de Deus e se manifesta como sendo um profeta de Deus, porque o Espírito de Deus usa o seu ser para Se exprimir ao mundo.

O apóstolo João, descrevendo a Nova Jerusalém, fala: “Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro.” (Apocalipse 22.1). Este rio é o Espírito de Deus, que tem saído pelo mundo, para dar vida àqueles que acreditam na Sua Palavra e a colocam em prática.

Quando a pessoa crê de todo o coração na Bíblia, então o Espírito de Deus toma posse dela e faz fluir fé, certeza e convicção daquilo que tem sido invisível.

Extraído do Livro Os Mistério da Fé.

Como receber o Espírito Santo!

“E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam...”  Atos 19.6


Desvendando o mistério

Muitas pessoas têm ouvido falar sobre o Espírito Santo, batismo no Espírito Santo, falar em línguas, etc., mas sem ter ainda um esclarecimento sobre o assunto. Sem entrar em muitos detalhes, tentaremos tornar mais claro este assunto sobre o Espírito Santo e Seu relacionamento com o cristão convertido.

Não posso enfatizar demais o quão importante é para todo cristão buscar, receber e manter o batismo no Espírito Santo. Ele é a garantia de Deus para a nossa salvação. Ele é o poder que capacita o cristão a praticar a Palavra de Deus e perseverar até o fim. (Já que o próposito é esclarecer, tem que ser dito que o Espírito Santo não impede o cristão de cair em pecado e voltar ao mundo, e eventualmente até perder sua salvação. Ele enche a pessoa de poder, mas nunca tira sua liberdade de decidir o que ela quer para si mesma, o livre-arbítrio).

O Espírito Santo é Deus em você. Não com você, mas dentro de você. Os benefícios disto são obviamente intermináveis.

Então como alguém recebe o Espírito Santo?

Aqui estão os passos que temos observado acontecerem na Bíblia e na vida de milhares de crentes ao redor do mundo.

Primeiro: A pessoa ouve a respeito da existência do Espírito Santo e a promessa do derramamento dEle. Se você está lendo isso, você já deu esse primeiro passo.

Segundo: A pessoa crê na promessa e deseja recebê-la. Neste estágio é importante entender que o Espírito Santo é uma promessa de Deus para nós por causa da sua graça e amor. Não merecemos recebê-lo, mas podemos reivindicar este direito da mesma forma em que cremos nas outras promessas de cura, perdão, etc. O Espírito Santo vem sobre uma pessoa, não pelos seus méritos, mas pela fé na promessa.

Terceiro: A pessoa começa a buscar esta promessa fervorosamente, mais que qualquer outra bênção que ela deseje. Se o Espírito Santo não for o primeiro em nossos corações, Ele também não será o segundo. O desejo pelo batismo tem que ser mais forte que o desejo por outras bênçãos. Ele tem que se tornar a prioridade número um nas orações da pessoa.

Quarto: A pessoa reconhece a necessidade de limpar sua vida. Ninguém bebe água limpa em um copo sujo – primeiro ela o lava e depois enche-o de água para beber. O Espírito Santo é a viva água limpa; a pessoa é o copo, ou Seu templo. Antes que Ele venha e habite nela, a pessoa tem que limpar sua vida e garantir que ela esteja limpa. Ela tem que abandonar e ficar longe do pecado. Isto prepara seu coração para o derramamento do Espírito Santo.

Quinto: À medida que a pessoa busca o batismo através das orações nas reuniões do Espírito Santo, jejuns, vigílias, orações pessoais, na meditação da Palavra de Deus, no louvor e adoração, humildade, e ardente desejo do coração, o Espírito Santo é atraído por aquela pessoa como a abelha é atraída pela flor.

Sexto: À medida que o desejo sincero por Deus cresce no coração da pessoa, o Espírito Santo finalmente vem e batiza a pessoa com Sua presença. Isto significa que Ele entra na pessoa e passa a morar permanentemente lá, em seu coração. Este momento é normalmente marcado pela experiência de transbordante alegria, amor e certeza. A pessoa sente felicidade daquele momento em diante. Ela também sente um grande amor por Deus e por outras pessoas, até mesmo por seus inimigos. Uma certeza absoluta entra em seu coração, confirmando que ela pertence a Deus e que nada mais pode lhe abalar – medo, depressão, ou qualquer outro problema.

Sétimo: A pessoa fala em línguas. Esta língua é conhecida na Bíblia como a ‘língua dos anjos’. Seu propósito é capacitar o cristão a orar de uma maneira que ele não pode em Suas próprias palavras, para sua própria edificação espiritual. Isto acontece durante o processo do batismo. Enquanto ele louva a Deus, Deus lhe dá novas palavras para que a pessoa possa falar com Ele. Isso pode, à princípio, ser somente algumas palavras – mas o dom se desenvolve e torna-se mais fluente com a prática. É importante notar que quando a pessoa é verdadeiramente batizada com o Espírito Santo, ela fala em línguas. Não existe isso da pessoa batizada com o Espírito Santo não falar em línguas – exceto é claro se a pessoa não usar esse dom.

Oitavo: A vida do cristão passa por uma mudança radical depois desta experiência. Seu caráter é agora como o próprio caráter de Deus. O que a Bíblia chama de ‘frutos de Espírito’ começa a se manifestar naturalmente na vida da pessoa. Esta é a prova mais evidente do batismo – os frutos.

Se você deseja receber o Espírito Santo – Deus em você –, então siga os passos acima fielmente. Não se preocupe com muitas perguntas e detalhes – somente creia! Creia na promessa e O busque pela fé. Deus deseja mais lhe dar o Espírito Santo do que você deseja recebê-Lo, isto é certo!

Sei que isto é um clichê, mas vou falar assim mesmo: sua vida NUNCA mais será a mesma depois que o Espírito de Deus descer sobre você. Nunca mais.

Se quiser ignorar a importância do Espírito Santo, a escolha é sua.

As 7 Armas para Vencer as forças do inferno!

Antes de tudo, para combater o mal, é necessário saber que ele pode entrar na vida da pessoa por várias maneiras, por isso a primeira coisa a se fazer é localizar tal fonte de entrada.

Ele entra:
• Por pensamentos;
• Pelo que se vê;
• Pelo que se ouve;
• Pelo que se fala;
• Pelo que se faz;
• Pelos lugares que se frequenta;
• Pelo que se sente;

Os pensamentos: A maneira mais eficaz de derrotar alguém é fazer com que ele se sinta um derrotado. A mente do ser humano é capaz de lembrar de fatos do passado mais distante, analizar o presente e o mais incrível: projetar o futuro. Foi formado à Imagem e Semelhança de Deus. E o mal trata de penetrar nos pensamentos porque fazendo-o assim, passará a usar os fracassos do passado para deter a pessoa no presente e consequentemente destruir completamente o seu futuro.

Como combater: A forma mais eficaz de vencer estes pensamentos é CRENDO na Palavra de Deus, é a fé inteligente e prática.

Para despertar a fé de uma sexta para outra, vamos pedir que a pessoa escreva os nomes de seus avós, pais e o dela. Estaremos quebrando todo o mal que a vem acompanhando desde gereções passadas.

A visão: O inferno usa os sentidos humanos para confundir, ameazar e intimidar; assim que, tudo relacionado aos 5 sentidos será usado para prender a pessoa ao sofrimento . A imagem fica gravada na mente da pessoa, gerando os traumas, complexos, medos, a timidez… Tudo porque permitiu que a imagem vista ficara como algo definitivo em sua mente.

Como combater: Jesus disse que o justo viverá pela fé (Certeza do quê não se vê), por tanto, ao ver uma cena forjada pelo mal, é necessário, repreendê-lo no momento. Está amarrado!!! Esta reação rejeita a imagem vista, e no instante, a pessoa afirma a própria vitória.

A audição: Por detrás de cada palavra há um espírito que pode produzir vida ou morte. O inferno utiliza a palavras sutís para que a pessoa venha a crer que nasceu para sofrer, que o seu problema não terá solução. Não podemos controlar o que as pessoas nos dirão, porém temos o poder de aceitar ou não tais palavras. Tudo que vai contra a Palavra de Vida, não pode ser oriundo de Deus.

Como combater: Primeiramente é necessário definir a quem dar ouvidos: À Palavra de Deus ou às palavras negativas que vêm por parte do inferno. Ao ouvir uma palavra negativa, naquele momento se deve rejeitá-la e afirmar a vitória.

O que se fala: As palavras procedem do interior da pessoa, e quando ela afirma a própria derrota, ou lança alguma palavra de maldição, os espíritos imundos tirarão proveito para entrar naquela vida. Quantos pais lançaram uma maldição a seus filhos e estes se tornaram exatamente aquilo que foi dito.

Como combater: sabendo que as palavras têm poder, busque falar diariamente somente palavras de vida. Ainda que surjam momentos de raiva, o melhor é calar-se e esperar outro momento para falar.

O que se faz: Fora as práticas ocultistas e espíritas, o inferno entra na vida da pessoa como consequência de seus atos, por exemplo: quando faz as coisas de qualquer maneira no trabalho, quando maltrata as pessoas, despreza à esposa, quando se droga, prostitui, rouba, mente… Enfim o inferno todo induz à pessoa a cometer um erro para entrar na vida dela.

Como combater: Praticar o que é correto, honesto, e principalmente fazê-lo pela convicção na Palavra de Deus.

Lugares Frequentados: Existem lugares que estão “carregados”, lugares onde se praticam a maldade, e muitos a partir do dia que pisaram nestes lugares, atraíram à suas vidas espíritos malígnos. Ainda que a pessoa não tenha ido buscar o forças malignas para alguém, ela foi onde não deveria.

Como combater: Em primeiro lugar resolver nunca mais frequentar estes locais, e segundo, andar na “luz”, quer dizer, tomar a Palavra de Deus como única fonte de inspiração e guia para viver.

O que se sente: O coração (emoções) é o centro do ser humano, cada um de nós, estamos sujeitos a sentir alegria e tristeza, euforía e desânimo… Porém isto, não quer dizer que tenhamos que permanecer em cada um destes estados para viver. Na razão (Inteligencia) é onde devemos permancer, quem vive de emoções, vive caindo nas armadilhas do mal. Quantas pessoas, apesar da capacidade profissional, estão deprimidas pelo fracasso pessoal. O inferno sempre se aproveitará das pessoas emotivas.
Como combater: Pensar antes de atuar. Nunca tomar decisões motivadas pela emoção. Tratar de manter a consciência limpa, porque será essa consciência limpa que proporcionará a paz interior.

Que Deus lhe abençoe grandemente.

Obreiro Jurandir

Como matar a sogra!


 
Lin é uma linda jovem chinesa, que se casou e, por ainda não terem sua casa própria, foi viver com o marido na casa da sogra.

Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra.

Os temperamentos eram muito diferentes e Lin cada vez se irritava mais com os hábitos e costumes da sogra, a quem criticava cada vez com mais insistência.

Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável.

No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.

Mas Lin, não suportando por mais tempo a ideia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um mestre, velho amigo do seu pai.

Depois de ouvir a jovem, o mestre Huang pegou um ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: “Para que você se livre da sua sogra, não deve usar estas ervas de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Você deve misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia e, assim, ela vai sendo envenenada lentamente. Mas, para ter a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de nada, você deve ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discuta e ajude-a a resolver os seus problemas.”

Lin respondeu: “Obrigada, mestre Huang, farei tudo o que o senhor me recomenda.”

Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.

Durante várias semanas, Lin serviu, dia sim dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.

Passados seis meses, toda a família estava mudada.

Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia.

Durante estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e mais fácil de lidar com ela.

As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha.

Certo dia, Lin foi procurar o mestre Huang para pedir-lhe ajuda e disse: “Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.”

Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não se preocupe. A sua sogra não mudou. Quem mudou foi você. As ervas que lhe dei são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas suas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que você começou a dedicar.”

Agora, amigas queridas, preparem as ervinhas e comecem o tratamento com suas sogras!

Bispo Macedo: Os dez passos para salvação

A base de toda a doutrina da Igreja Universal do Reino de Deus está na Bíblia, portanto, toda pessoa que busque o caminho da salvação deve lê-la para encontrar a paz desejada. Uma das preocupações da IURD é ensinar as pessoas a lerem o Livro Sagrado da maneira correta.

A orientação do bispo Edir Macedo é de que o cristão deve, antes de abrir a Bíblia, fazer uma oração sincera ao Espírito Santo, para que ilumine e oriente sua leitura. É apropriada a leitura diária de três capítulos do Antigo Testamento e dois do Novo Testamento.

Uma observação importante feita pelo bispo: nunca deixe para amanhã os capítulos que deveriam ser lidos hoje, pois o acúmulo de páginas poderá provocar desânimo. Para Edir Macedo, a Bíblia Sagrada é a sabedoria salvadora, pois as Escrituras são úteis para ensinar e nos corrigir.

Nos Passos de Jesus Cristo

O bispo Macedo ressalta, em suas pregações e livros, que existem passos que, levados à risca, podem levar a pessoa sincera ao caminho da salvação. Ele ressalta que milhares de cristãos estão sendo libertos de todo o poder do mal na IURD, graças a esses passos.

1º Passo – Aceitar, de fato, o Senhor Jesus como único Salvador
Aceitar, para o bispo Macedo, quer dizer mais que uma simples resolução mental. Significa crer, confiar e seguir os passos de Jesus como Senhor e Salvador. O verdadeiro seguidor de Cristo não é de confusão. O verdadeiro seguidor de Jesus não pode ficar entre o sim e o não; não pode coxear entre dois pensamentos, pois isto é absurdo aos olhos de Deus.

Abandonando a vida antiga, ou seja, dando as costas aos erros do passado você será aceito pelo Senhor Jesus.

2º Passo – Participar das reuniões de libertação
O bispo ressalta, ainda, que a participação nas reuniões da Igreja Universal é um compromisso de altíssima importância, pois só assim o indivíduo estará se afastando da influência dos demônios.

Existem agentes do mal que, com o seu oportunismo, se encarregam de empossar a todos na hora e local que lhe satisfizerem. Portanto, a pessoa deve estar sempre atenta.

O diabo sempre estará pronto para uma nova batalha, por isso você que deseja uma libertação completa não pode deixar de participar efetivamente das reuniões da igreja.

3º Passo – Buscar o batismo com o Espírito Santo
Por o homem ser o templo do Espírito Santo – mas deixa de buscar a Jesus e pela sua rebelião – este acaba deixando que as influências demoníacas dominem seu corpo, sua mente e sua alma; entretanto, o Senhor sempre estará de portas abertas para quem bater.

O batismo com o Espírito Santo é considerado como a segunda bênção, cita Edir Macedo, pois deve vir logo após a salvação. Após a entrega e a libertação, a pessoa deve buscar ardentemente esse batismo.

4º Passo – Andar em santidade
O bispo Macedo cita que ninguém poderá ser libertado se continuar fazendo a vontade de satanás e dos demônios. Aquele que deseja servir a Deus precisa andar segundo a Sua vontade. Portanto, aquele que busca seguir a Jesus deve ter uma conduta santa e irrepreensível.

5º Passo – Ler a Bíblia diariamente
Para este passo, o líder da Igreja Universal lembra a seguinte passagem bíblica: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos” (Salmos 119.105).

Não poderá haver perfeita comunhão com Deus, sem o conhecimento de Sua santa vontade por aquele que O deseja seguir. A palavra de Deus é a espada do Espírito Santo. Todo aquele que deseja vencer satanás deve conhecer bem a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.

6º Passo – Evitar as más companhias
Na experiência dos demais bispos da IURD e do próprio bispo Macedo, concluíram que um dos pontos fundamentais para a libertação e salvação está no fato da pessoa se desligar totalmente das companhias que não professam a mesma fé. Para comprovar isto, Edir Macedo lembra mais uma passagem bíblica: “Dize-me com quem andas e te direi quem és”.

Bispo Macedo aconselha que se deve procurar amizades com pessoas que tenham a mesma fé, além de evitar, a todo custo, conversas, discussões ou contatos que possam colocar em jogo a sua salvação.

7º Passo – Ser batizado
O batismo nas águas é a mortificação dos feitos da carne; é o sepultamento do velho “eu” e o ressurgimento de uma nova criatura limpa e lavada para uma nova vida. Portanto, as bênçãos de Deus são dadas àqueles que crerem e forem batizados.

8º Passo - Frequentar reuniões de membros
A Igreja Universal do Reino de Deus considera as reuniões, onde os membros se encontram para louvar ao Senhor e aprender Sua Palavra, como verdadeiras águas de refrigério para o cristão sedento. A pessoa precisa alimentar a sua fé com a palavra da verdade que vem de Deus, a qual prepara a pessoa contra as ciladas de satanás.

9º Passo – Ser fiel nos dízimos e nas ofertas
Bispo Macedo utiliza-se da Bíblia (Malaquias 3.10) para citar que há um espírito devorador que causa toda a miséria, desgraças e caos na vida daqueles que roubam ao Senhor nos dízimos e nas ofertas.

Dando a Deus a décima parte de todo o fruto de nosso trabalho, logo, sendo fiéis a Ele, o Criador de todas as coisas, Ele certamente será fiel a nós e jamais deixará faltar o nosso sustento – não nos deixará cair em tentação.

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênçãos sem medida. Por vossa causa repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.” (Malaquias 3.10, 11)

10º Passo – Orar sem cessar e vigiar
Orar é estar sempre em espírito de oração; assim, você estará em contato permanente com Deus. A pessoa sempre tem a possibilidade de estar orando e pensando no Senhor, pois a Bíblia declara que o diabo vive nos rodeando, rugindo como leão, procurando ceifar aqueles que estão dormindo espiritualmente.

O bispo Edir Macedo lembra que não há demônio que resista ao poder existente na vida daquele que tem uma vida de oração e vigilância na presença de Deus.

O pecado e o perdão

O caráter do perdão


O perdão é fruto da ação do Espírito Santo em nós. Uma pessoa não pode perdoar outra perfeitamente se não houver da parte do Espírito de Deus uma ação direta no coração da ofendida, capaz de convencê-la a isentar de culpa ou perdoar quem a ofendeu.

É verdade também que o Espírito Santo, sendo Agente do perdão, produz em nós o arrependimento, através do convencimento do pecado, livrando-nos de guardar ódio, rancor ou qualquer ressentimento de alguém.

O perdão independe do arrependimento

É evidente que o princípio do perdão funciona independentemente do arrependimento, haja vista ser uma ação unilateral, ou seja, tem de partir da pessoa ofendida, ainda que o ofensor não tenha tomado qualquer atitude no sentido de receber o perdão.

Isso porque exprime uma qualidade, segundo o caráter do próprio Deus. Consideremos o procedimento do Senhor Jesus, já pregado na cruz, quando disse, referindo-Se aos Seus próprios adversários e assassinos, que d’Ele escarneciam: “...Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem...” (Lucas 23.34).

Ele não só orou por eles como também os defendeu diante do Pai! Um caráter assim se encontra apenas naqueles que têm as suas emoções controladas totalmente pelo Espírito Santo.

Da mesma forma aconteceu com Estêvão, que, enquanto estava sendo apedrejado, orou: “...Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu.” (Atos 7.60).

Quantas vezes, enquanto estamos sendo também apedrejados, no sentido figurado, oramos pedindo vingança, justiça, fogo do céu, o peso da mão do Senhor, etc.?

Mas o autêntico cristão reage diante do ódio e das ofensas recebidas com o mais profundo amor, em forma de oração e perdão. Mas como pode o perdão ocupar o lugar da ira?

A personalidade humana é fruto do meio em que vive, ou seja, da sociedade materialista reinante neste mundo, e isso cria no homem o sentimento de autodefesa, do tipo “olho por olho, dente por dente”.

Deus, conhecendo a natureza humana, até permite que o cristão venha a se irar, devido às circunstâncias, sem que essa ira seja pecado, conforme vemos: “Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai.” (Salmos 4.4); “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo.” (Efésios 4.26,27).

Observamos que a ira em si não é pecado, desde que seja momentânea. Todos os seres humanos estão sujeitos a ela; os cristãos, por mais espirituais que pareçam, são passíveis dessa reação natural, fruto das suas emoções.

Ela não pode, entretanto, ultrapassar uma noite e continuar no outro dia. Permanecendo a ira, é como se abrisse um espaço no coração para o diabo. Como agir, então, mediante a ofensa de alguém?

Se o amigo leitor não consegue controlar as emoções de ira, é melhor esperar os momentos de tensão nervosa passarem e, então, parar e analisar cuidadosamente as circunstâncias que produziram a situação.

Procure levar em consideração o motivo do ofensor, colocando-se no lugar dele, e certamente o Espírito Santo fará a Sua parte na retirada daquela ira.

Tudo isso é muito difícil de colocar em prática, quando a pessoa não está realmente interessada em viver o cristianismo e pautar a sua vida pelos padrões bíblicos. Quando, entretanto, deseja sinceramente andar nas pegadas do Senhor Jesus, então nada nem ninguém poderá impedi-la.

Retirado do livro "Estudos Bíblicos", do bispo Macedo.

Deus existe: de engraxate a doutor

Ele venceu a pobreza, a fome e buscou nos estudos a chance de mudar de vida. Conheça a história de Gil Lúcio Almeida, um ex-engraxate que com garra e força de vontade construiu uma carreira sólida como fisioterapeuta, professor, cientista, executivo e escritor.


O começo da história de Gil Lúcio Almeida, de 50 anos, pode ser igual a de muitos brasileiros, mas o desfecho é quase uma exceção. Nascido em Passos, Minas Gerais, em junho de 1960, ele viveu os primeiros anos na chácara da família, no Distrito de São João Batista da Glória. E as lembranças dessa época não são tão boas. “Conheci a fome durante a infância e por várias vezes lamentei a falta de presentes nos natais”, recorda. A família, constituída por pai, mãe e mais cinco irmãos, migrou para a cidade de Itaú de Minas, onde, aos 8 anos de idade, construiu sua primeira caixa de engraxate e passou a ajudar no sustento da casa. Aos 14 anos, a família mudou-se para São Carlos, interior de São Paulo, onde Almeida continuou estudando e trabalhando. Além de engraxate, ao longo da vida, ele desempenhou outras funções, como vendedor de frutas, verduras, servente de pedreiro e garçom.

O Doutor

O desejo de ser alguém, no entanto, sempre falou mais alto no coração do garoto, que se dedicava aos estudos com afinco. “Meu pai ficou órfão aos 5 anos de idade e minha mãe também era uma mulher simples. Eles trabalhavam na roça, não tinham estudos acadêmicos, mas tinham sabedoria e sempre souberam passar valores para os filhos”, conta.

E esses valores, permeados por muito trabalho e incentivo, fizeram a diferença na vida dele, que conseguia visualizar sonhos em meio a tanta pobreza. “Minha mãe sempre dizia que eu seria um doutor e imaginava a minha secretária recebendo meus pacientes”, relembra. Outro fator importante, segundo ele, foi como se sentia: “O meu segredo foi fazer das dificuldades e adversidades uma oportunidade de aprendizagem. Nunca lamentei a pobreza que o destino um dia me reservou e fui à luta em busca de meus objetivos.”

Em São Carlos, primeiro formou-se técnico em mecânica, depois em fisioterapia, e mestre pela Universidade Federal de São Carlos. “Aos 25 anos, fui trabalhar na Universidade de Campinas. Aos 28, consegui uma bolsa de estudo do Centro Nacional de Pesquisas (CNPq) e da Fundação Rotariana. fiz as malas e fui para Chicago. Aos 32 anos, tornei-me o primeiro fisioterapeuta brasileiro a obter a titulação máxima no sistema educacional norte-americano, o PhD, (o equivalente ao doutorado no Brasil). Aos 34, voltei ao Brasil trazendo na bagagem, além do PhD, o pós-doutorado”, comemora.

Indo além

Mas só o título de doutor era pouco para quem queria ir além. Em 2004, Gil Lúcio tornou-se presidente eleito do Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo. Foi reeleito em 2008 com a quase a totalidade dos votos. “Hoje, represento mais de 60 mil profissionais, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, no Estado de São Paulo. Encontrei uma sede alugada e mofada, o que me fez lembrar do primeiro casebre que moramos. Fui para a Avenida Paulista, vi os prédios de vidro e pedi a Deus que me ajudasse a construir uma moradia digna de nossas profissões. Hoje, temos nove sedes próprias no Estado de São Paulo, incluindo um prédio de 12 andares no coração da Avenida Paulista. Temos um patrimônio de mais de 40 milhões de reais. Na vida acadêmica já formei quase duas dúzias de mestres e doutores na Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), e publico artigos nas principais revistas científicas em minha área. Sou abençoado também com uma família linda. Tenho 3 filhos (Gabriela 14, Bárbara 8 e João Marcos, 1 ano e 3 meses)”.

Para quem trilhou um caminho de dificuldades e incertezas, quais as características básicas para quem quer ser um vencedor? “Estar inconformado com a situação em que se vive e saber que pode ir longe demais, através do estudo e do trabalho. Nunca rejeitar qualquer forma de trabalho, por mais humilde que seja, porque é dele que aprendemos as principais habilidades e competências para exercer os trabalhos complexos.”

Além de todos esses trabalhos, o profissional dá palestras onde conta sua experiência de vida. “É muito bom poder compartilhar com outros a minha história. Tenho orgulho de minha origem e da forma honesta com que enfrentei a realidade. Gostaria que o meu exemplo de vida fosse uma fonte de inspiração para todos os que têm fé. Acho que o meu lado positivo foi não ter desperdiçado a dádiva da aprendizagem que o Criador me deu quando cheguei aqui. Ainda tenho várias pontes para cruzar, mas posso dizer que já venci várias barreiras”, conclui Gil Lúcio Almeida, que também é autor do Livro “O Engraxate que virou PhD”.

Fonte: Arca Universal

Deus existe: do outro lado do oceano

Seu país foi devastado pela guerra civil, mas o moçambicano Estêvão Charles conseguiu, com persistência e fé, superar os obstáculos e fazer a diferença.


Moçambique está situado na costa oriental da África Austral, que é a parte do continente africano banhada pelos oceanos Índico e Atlântico. Portugal foi o colonizador do país, onde cerca de 42% da população fala português.

Os moçambicanos conquistaram a independência em 25 de junho de 1975. Logo depois, em 1976, uma guerra civil assolou o país, até 1992, deixando mais de 1 milhão de mortos e 4 milhões de desalojados.

Moçambique é o cenário para o nosso personagem da vida real de hoje, Estêvão Charles de 33 anos.

Charles, como prefere ser chamado, nasceu em Maputo, capital de Moçambique. Sua mãe, doméstica, casou-se ainda jovem. Ele foi o primeiro filho, depois vieram mais seis. O pai, na época combatente da luta de libertação do país, conseguia um bom salário e, com isso, podia dar uma vida digna para a família. Porém, teve de ir para outro estado lutar pelo país e a família se separou.

A mãe e os irmãos foram morar com os avós, enquanto ele ficou com o pai.Três anos mais tarde, todos voltaram a reencontrar-se e a família pôde se unir outra vez.

Mesmo em tempos de guerra, Charles sempre foi aplicado na escola. Queria formar-se em medicina. Mas, quando tinha cerca de 21 anos, seus pais, mais uma vez, se separaram. Com a nova situação da família, ele teve que arranjar um emprego para ajudar os irmãos mais novos.

O trabalho de Charles era na área de informática. O novo emprego encantou tanto o jovem que ele acabou mudando a sua inclinação profissional e deixou de lado a medicina.

No trabalho, ele conheceu uma moça e ficou noivo dela. A família da noiva era contra o relacionamento, mas ele a amava. E, mesmo com a família não gostando, foi morar na casa dos sogros. Pouco tempo depois, Charles perdeu o emprego e, a partir dali, passou a viver uma vida de humilhações.

“Passei a depender diretamente dos meus sogros. Cheguei a percorrer muitas vezes distâncias de 10 quilômetros a pé por dia, a procura de emprego, mas meus caminhos estavam todos fechados”, relata. No entanto, a esperança de um dia voltar a ter seu próprio emprego, sustentar a noiva, se casar e ser feliz não esmoreceu, e dava impulso para ele continuar a lutar.

Mas eram só obstáculos à sua frente, sem nenhuma perspectiva de vitória. E foi num desses momentos de angústia que Charles diz que parou e se lembrou de Deus. Na adolescência, ele havia frequentado uma igreja evangélica, e quando se viu sozinho decidiu resgatar a fé que nunca havia saído do seu coração. “ Fiz uma oração naquele momento: ‘Sei que Tu existes, tenho visto e ouvido falar de milagres que operas. Eu estou nesta situação e tenho certeza de que não é do Teu agrado que eu sofra. Então, por favor, ajuda-me a sair desse buraco. Eu prometo, se assim o fizeres, que minha vida será tua para sempre’”, relata.

Mudança

Assim que fez a oração, Charles pegou a noiva em flagrante de traição. “Foi um baque muito forte, mas esse espisódio me fez dar a volta por cima. Foi uma dor incompreensível e imensurável. No entanto, eu havia orado e sabia que se aquilo havia acontecido era porque aquela situação não era para mim. Deus estava no controle da minha vida”.

Ele saiu da casa dos sogros e, em seguida, arrumou um emprego. Paralelo a isso, passou a investir em ações e tornou-se um investidor de sucesso. Dois anos depois, passou de um simples empregado a diretor de uma empresa. Hoje, além de ser empresário, trabalha como gerente de segurança de um dos mais renomados bancos de Moçambique.

“Olho para trás e fico feliz em ver como aproveitei as decepções, dores, e dificuldades que sofri. Muitas pessoas sofrem uma decepção e se entregam à dor. Deixo o conselho para que ajam com fé e, dessas dores, tirem forças para seguir em frente. Hoje, tenho muito sucesso em todas as áreas de minha vida: financeira, espiritual, profissional e sentimental. Há 3 anos me casei com uma mulher maravilhosa, e não moro na casa dos meus sogros”, finaliza sorrindo.

Fonte: Arca Universal

Deus existe: uma história de amor e esperança

Como Michael Oher, um ex-garoto de rua, pobre e analfabeto até os 16 anos, tornou-se um dos maiores nomes do futebol norte-americano.
Como é bom conhecer a história de pessoas que em vez de ficarem paradas, lamentando as dificuldades, resolvem agarrar as oportunidades e escrever uma nova história. A de Michael Oher é uma dessas, que nos faz ver a vida com um olhar de esperança.

Impossível imaginar um futuro promissor para Michael, afinal, seu passado e presente estavam inclinados para o fracasso. Nascido em uma família conturbada, em 28 de maio de 1986, em Memphis, nos Estados Unidos, ele passou a infância e grande parte da vida tendo a indiferença como companhia.

Depois de ter passado por 11 escolas num período de 9 anos, ele chegara aos 16 anos ainda analfabeto. Não tinha pai e sua mãe era viciada em drogas. Embora tivesse passado por várias casas, nunca havia tido um lar, e sozinho e sem premissa de um futuro, ora dormia em albergues, ora na casa de conhecidos e muitas vezes pelas ruas.

Tinha uma estatura óssea grande, que impunha medo, mas seu coração, reduto de medos e incertezas, era também isento de qualquer tipo de maldade.

O encontro

Através de um amigo, Michael ganhou uma bolsa de estudos em uma escola tradicional. Mas seus problemas persistiam, pois ninguém se interessava por ele. Em uma noite fria, no entanto, enquanto perambulava pelas ruas da cidade de Memphis, apenas com um short e uma camiseta, procurando um lugar para dormir, alguém com o coração cheio de amor e bondade o enxergou. Era a decoradora Leigh Anne Tuohy, que o reconheceu como colega de escola do seu filho e, comovida, o levou para passar a noite em sua casa.

Só que o menino carente de afeto, de um lar e de diretrizes na vida, vê que uma noite apenas não mudaria sua vida. Fato que também foi constatado pela família Tuohy. E assim, Michael passa a fazer parte dela. Uma família branca, rica e sulista dos Estados Unidos, que recebe a fúria e os olhares atravessados dos outros pela atitude tomada. Mas Leigh não liga para as críticas. Quer cuidar e ajudar Michael a não apenas se sentir protegido, mas também a escrever um roteiro diferente do que estava no script de sua vida.

Virando o jogo

Devido ao porte atlético, o garoto entra no time de futebol da escola, porém, não leva jeito. Mas Leigh explica as técnicas do jogo a Michael de forma peculiar, como se ele tivesse que proteger alguém. Ele então passa a entender e começa a virar o jogo. Os Tuohy lhe deram não apenas uma cama e um abrigo, mas amor, compreensão e incentivo, o que mudou a vida dele.

A história de amor e solidariedade dessa família tinha que ser conhecida pelo maior número de pessoas. Assim, o escritor Michael Lewis lançou, em 2006, o livro “Lado cego: A evolução do Jogo”. Líder de vendas, a história foi parar nas telonas. Em 2009, foi lançado o longa “Um Sonho Possível”, com Sandra Bullock no papel de Leigh Anne. O filme deu à Bullock o prêmio de melhor atriz.

Tanto empenho, amor e dedicação da família Tuohy fez Michael se tornar um grande esportista. Hoje, aos 24 anos, ele é jogador profissional do Baltimore Ravens que integra a liga nacional do esporte nos Estados Unidos, e é um dos maiores ídolos do esporte, não só por sua história de vida, mas por sua garra e determinação.

Quando olha para trás, ele não tem do que se queixar, mas sim agradecer, afinal, Deus colocou em seu caminho uma família cristã que com amor e incentivo o aqueceu do frio da solidão, lhe deu um lar e o ajudou a não deixar que as dores do passado determinassem como seria o seu futuro.

A partir daquela noite em que foi encontrando perambulando pela cidade em busca de um lugar para dormir, começava uma nova história para Michael e a família Tuohy, que eles souberam escrever com sabedoria, amor e, principalmente, compreensão.

Fonte: Arca Universal
Veja o trailler do filme "Um Sonho Possivel", com a história de Michael Oher:

        

Deus existe: do fracasso ao sucesso

A vida do gerente comercial César Martins, de 45 anos, até parece enredo de filme hollywoodiano. Desde cedo conheceu o que era derrota, e o fracasso foi por muito tempo seu companheiro constante. Aos 7 anos de idade, juntamente com os pais e mais duas irmãs, deixou a cidade de Gravatal, no interior catarinense, com destino a Joinville, em busca de uma vida melhor.

As imagens da infância não são nada boas. “Lembro que andávamos cerca de 4 quilômetros para ir à escola, isso debaixo de chuva ou sol e sem nenhum conforto, já que usava pregos nos chinelos para segurar as tiras e que furavam meus dedinhos”, relembra.

Com a vida difícil que a família levava, aos 9 anos de idade ele começou a vender picolé e laranja para ajudar no orçamento familiar. “Uma das imagens que tenho na minha mente é de sair cedo para vender picolés e por volta das 3 horas da tarde, quando já havia vendido tudo, ver meus amigos num bar comendo um lanche, enquanto eu, embora estivesse com fome, fui para casa sem gastar nem um centavo, pois meus pais precisavam daquele dinheiro. Minha mãe e meu pai ficaram tão felizes que quase caíram no choro. Mas sem eu perceber, os dois saíram e foram no centro da cidade fazer compras e voltaram felizes, isso me deu uma satisfação enorme”.

Daquela época em diante ele nunca mais parou de trabalhar. Embora tivesse talento em vendas, César exerceu outras atividades, como ajudante de pedreiro e pintor de paredes.

Mas a sua vida e a de suas irmãs ficaram sem alicerce e sem cor quando sua mãe faleceu. Ele tinha 14 anos de idade. “Foi um sofrimento horrível, pois logo meu pai se casou novamente e tanto eu quanto minhas irmãs tivemos que sair de casa. Elas foram para a cidade de Maringá, no Paraná, e eu continuei em Joinville. Fui morar em uma casa alugada, com mais dois rapazes que comiam toda a minha comida e ficavam jogando em bares. Mas eu tinha certeza de que iria mudar de vida”.

Por isso, mesmo enfrentando tantos obstáculos, César nunca parou de estudar. “Fiz muitos cursos técnicos e faculdade de análise de sistemas. Na época da faculdade ganhava só para o aluguel e mal dava para comer uma sopa instantânea ao dia. Eu pesava 55 quilos. Era só osso mesmo”.

Aprendendo com o fracasso

Se na vida profissional nada ia bem, na vida sentimental não havia do que reclamar. César conheceu e casou-se com Adriana (foto dos dois acima), que o ajudou muito. E a sogra acabou sendo uma mãe para ele. No início do casamento, ele voltou a trabalhar na área de vendas. Mesmo assim, passava muita dificuldade. A esposa já não acreditava que ele pudesse obter êxito e pediu para que desistisse dessa área.

Mas César decidiu continuar. Chegou a mudar para São Paulo, para trabalhar como vendedor. Mas não havia nenhuma premissa de mudança. “A minha última tacada foi ser vendedor em uma empresa de transportes. Fui admitido ganhando muito pouco. A empresa começou a prosperar me mandou para Curitiba e lá abrimos uma filial. Após 4 anos a empresa foi vendida. O novo dono desativou o meu departamento e eu fiquei novamente desempregado. E o pior: a empresa que comprou não pagou o meu ex-patrão. Fiquei por 2 meses sem saber o que fazer. Um dia meu ex-patrão me ligou. Havia uma pequena empresa à venda e ele me disse: ‘Quero que você vá lá e compre-a. Você acha que consegue transformar essa empresa pequena em uma grande empresa?’ E eu respondi que sim. E começamos a trabalhar”.

A pequena empresa de transporte de resíduos tinha dois caminhões bem velhos, que quase não andavam, e 25 caçambas. Mesmo trabalhando com afinco, o faturamento era pouco. E o fracasso batia à porta mais uma vez. “Meu patrão achou que não valia a pena continuar com a empresa e disse que iria fechar. Isso foi como uma bomba em cima de mim. Mais uma vez algo dava errado”.

Desiludido, César entrou no carro velho que tinha e ficou circulando pela cidade. A única pessoa que sabia o que se passava em seu coração era Deus. Foi quando o seu telefone tocou. Era de uma grande empresa, desesperada por um transporte grande. César então foi até lá e fechou um grande negócio. “Só que eles precisavam do trabalho com o caminhão para o dia seguinte. Eu fiquei perplexo, sem saber o que falar, mas sabia que Deus faria alguma coisa. Era como ter uma banda sem instrumentos”, relembra.

César foi até o antigo patrão e disse que tinha acabado de fechar um grande negócio, e ambos saíram em busca de um caminhão. Uma porta estava sendo aberta naquele momento, não só de esperança, mas também de realizações e de uma nova vida.

Vitória

Desse dia em diante, a vida de César teve uma mudança radical. A empresa em que ele trabalha, em Joinville, já atua há 25 anos na área de transporte de resíduos. “Possuímos 16 caminhões novos, 400 caçambas, 250 containers, máquina retro e mais cinco tipos de negócios agregados à empresa. Sou diretor comercial e tudo passa pela minha mão. Qualquer tipo de negócio em vendas da empresa tem que ter meu aval. Meu patrão fala que não sou funcionário e sim seu amigo, que muito o ajudou”.

César conta que tem uma vida próspera: “Possuo um sítio que desemboca no mar, que ganhei do meu patrão. Sou muito bem remunerado, tenho uma família abençoada, com três filhos maravilhosos. Eu conto minha história para meus filhos para que eles saibam o que passei e deem valor ao que conquistarem. Somos uma família feliz e estamos tentando passar isso para outras pessoas. Durante muito tempo eu conheci o fracasso.

Achei que fosse um azarado.

Mas a minha fé em Deus me mostrou que não basta só ter talento.

Quando Ele está no controle, a gente aprende a ter vitórias.”

Fonte: Arca Universal

Deus existe: Nunca é tarde para sonhar

Aírton da Costa vivia na rua e procurava restos de comida no lixo para matar a fome. Humilhado na infância, ele soube reverter as barreiras em trampolim e tornou-se um conceituado advogado, que nunca perdeu uma causa na Justiça.
Se Aírton da Costa, de 44 anos, fosse olhar apenas para a sua realidade, jamais teria ousado sonhar. Mas as dores, decepções e dificuldades o ajudaram a escrever uma história de persistência. Hoje, mais do que ninguém, ele pode dizer que nunca é tarde para realizar um sonho.


Aírton nasceu em Lins, no interior paulista, em uma família desestruturada e sem nenhuma condição de uma vida digna. A mãe trabalhava como diarista, o pai era viciado em bebida alcoólica. Sem eira e nem beira, aos 5 anos de idade já vivia pelas ruas junto com mais três irmãos, revirando o lixo em busca de comida, pedindo esmolas e dormindo ao relento. Às vezes, passava até 30 dias longe de casa, sem ninguém sentir a sua falta. Aos 6 anos de idade ouviu que advogados resolviam várias coisas e ajudavam muitas pessoas. Nascia ali, no coração do menino, o desejo de também ser advogado.

Aos 7 anos entrou na escola, mas continuou na rua até os 10 anos, catando papelão para ajudar a família e revirando o lixo em busca de comida. E foi no lixo que ele encontrou livros que lhe mostraram novos horizontes. Já alfabetizado, o garoto lia o que via pela frente. Sabia que era na educação que teria uma nova oportunidade na vida.

Mas o caminho entre o sonho e a realidade era muito longo. Porém, era preciso dar os primeiros passos, e foi o que Airton fez. Dedicou-se aos estudos e entre 11 e 13 anos, em vez de catar papelão, fazia pequenos trabalhos nas casas, como limpar quintal e cuidar de jardins. Aos 14 anos surgiu a oportunidade em uma empresa para trabalhar como aprendiz. Aliado à escola e ao novo trabalho, agarrava qualquer fresta de esperança que pudesse deixá-lo mais perto do seu objetivo.

Fez vários cursos no Senai, na área de mecânica e, aos 21 anos, foi para a capital paulista e, posteriormente, para Diadema, no ABC paulista, para trabalhar como torneiro mecânico. “Mas entrar em uma faculdade ainda era um sonho distante”, relata.

O tempo passou, mas a chama do sonho de Airton tornar-se um advogado nunca se apagou. Ele casou, teve uma filha, hoje com 17 anos. Até que, aos 35 anos de idade, ficou mais próximo de alcançar o seu objetivo. “Lembro que passei em frente a uma faculdade e havia uma faixa dizendo que faltavam três dias para o vestibular”. Ele não teve dúvidas. Fez a inscrição para o vestibular, foi aprovado e, em seguida, matriculou-se no curso de direito.

Faculdade

No ano de 2000, Aírton enfim começava a faculdade. “Eu não sabia como pagaria a mensalidade, pois tinha uma família para sustentar e o curso não era barato. Na verdade, eu não tinha nem roupa para estudar. Tinha apenas duas calças”, diz.

Mas, dedicação era a palavra, tanto nos estudos quanto no trabalho. Airton entrava na empresa às 8 da noite e saía ás 5 da manhã. De lá, ia para a faculdade, onde entrava às 7h e saía às 11h30. Na parte da tarde, dormia, e depois fazia os trabalhos de escola. Sua dedicação aos estudos lhe rendeu ótimas notas e, no trabalho, acumulava horas extras. “Para alguns colegas eu era um puxa saco da empresa. Mas só eu sabia do sonho que havia dentro do meu coração”.

No segundo ano de faculdade, Airton conseguiu um financiamento estudantil e, em dezembro de 2004, tornou-se bacharel em direito. Parte do sonho estava realizada. Faltava a outra: passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para, enfim, tornar-se advogado. Na terceira tentativa ele conseguiu ficar entre os 6,6% dos aprovados.

“Não tinha palavras para expressar o que eu estava sentindo naquele momento. Eu havia esperado cerca de 30 anos para entrar na faculdade. E 35 anos depois, além de ter concluído o curso, estava recebendo a minha carteira da OAB. Sempre tive certeza de que um dia, não importava se aos 35, 40 ou 60 anos, eu conseguiria realizar meu sonho,” revela.

Fazendo história

O menino, que começou a vida buscando comida no lixo, agora era um doutor. Na primeira audiência representando um cliente diante de um juiz, ele se manteve sério. Mesmo usando um terno velhinho, não se intimidou diante de outros advogados e saiu do fórum com a vitória nas mãos. “Depois dessa primeira audiência, assim que cheguei em casa, chorei muito. Não só pela vitória, mas por todo o contexto, por toda a luta. Estar ali, fazendo o que sempre quis fazer diante de um juiz, foi maravilhoso demais. Não existem palavras que possam descrever esse momento”.

Hoje, Airton, que advoga na área civil e trabalhista e fez uma pós- graduação em direito, tem muitos clientes, mas não se esquece de quando passou a ter esse sonho. “Na minha concepção de garoto, o advogado resolvia as coisas, ajudava as pessoas, por isso faço questão de atender e ajudar aqueles que não têm condições de pagar um advogado”.

Por já ter morado na rua, ele diz que hoje tem outro olhar sobre essas pessoas. “Quem mora na rua sofre muito. Não é fácil. A fome é terrível. Comi até coisas podres. Quem vive na rua é tratado como lixo”, reflete.

Não desista

Airton tem ciência de que a sua história influencia muitas pessoas e deixa um recado: “Não desistam. Confiem em Deus. Eu creio que Deus vê a gente, como viu Davi, por quem ninguém dava nada. Só que Deus me deu forças para vencer e passar essa história adiante. Tem que acreditar no sonho. Eu esperei mais de 30 anos para realizar o meu. Eu não tinha dinheiro, só tinha a vontade.”

Há 5 anos como advogado, Airton nunca perdeu uma causa na Justiça. O segredo, segundo ele, é orientar os clientes a agirem com honestidade. “Trabalho com ética e digo para os meus clientes: ‘Faça o que é justo.’ Sendo honesto e orientando os outros a fazerem o mesmo, onde ponho a mão dá certo”.

Recompensa

O menino que nasceu num lar conturbado, hoje tem uma família abençoada e paz e prosperidade em sua vida. “Eu valorizo as pequenas coisas. Não tenho vergonha do meu passado. Por intermédio dele tenho ajudado muitas pessoas a terem objetivos em suas vidas. E esse é o meu lema, ajudar e inspirar outras pessoas a também lutarem pelos seus sonhos”, finaliza.

Fonte: Arca Universal

Água: um bem finito que fará muita falta

Pequenas ações diárias e métodos de reuso podem prolongar a água no planeta


A falta de água quando se está com sede ou ao abrir o chuveiro para tomar banho, mesmo que seja por um curto período de tempo, incomoda bastante. A maioria das pessoas está acostumada a desfrutar deste recurso abundantemente, porém, por mais que o planeta Terra seja composto por três quartos de água, 97% desse total é salgada, e somente 3%, doce. Dessa quantidade doce, apenas 1% é composto por água potável. Embora a quantidade para consumo seja pouca, muitas pessoas desperdiçam essa minoria, fazendo o uso sem controle do recurso natural.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cada pessoa necessita de 3,3 mil litros de água por mês, o que corresponde a 110 litros por dia para atender as necessidades de consumo e higiene. No entanto, no Brasil, o consumo por pessoa pode chegar a mais de 200 litros por dia.

A ambientalista e presidente da Organização Não Governamental (Ong) Niega, Aparecida Fonseca, acredita que a água se tornará escassa, caso não ocorra o uso consciente do recurso natural pela população. “A água obedece a um ciclo natural de reposição, porém, com o aquecimento global, esse ciclo poderá ser alterado, provocando a escassez desse recurso. Além disso, temos também o desperdício da água que vai parar em rios e represas poluídas, ocasionando a perda. Poderia ser tratada para o abastecimento humano”, explica.

Ela faz questão de ressaltar que a conscientização promovida pelo Governo e pelo setor privado, por meio de campanhas na mídia, informativos em empresas, distribuições de cartilhas, promoção de eventos sobre o uso racional e um programa de reuso da água, poderá contribuir para que as pessoas utilizem o recurso de forma adequada.

Reutilização

Algumas empresas e Ongs se esforçam para implantar um programa de reuso da água, adotando métodos de utilização da água de chuva para lavar calçadas e quintais, da água do banho para descarga e o reuso presente no esgoto. Esses reaproveitamentos, na prática, poderiam suprir quase 100% da água de um lar, porém, o alto custo de algumas instalações impede que a população aplique os sistemas nas residências.

A bióloga, Dina Alves, de 37 anos, bem que gostaria de aplicar algum sistema de reuso no apartamento em que mora, porém a falta de espaço inviabiliza a instalação. Mas, mesmo assim, ela faz o que pode para preservar ao máximo o recurso natural. "Eu faço a minha parte, reduzo o consumo da água, de energia e reciclo o lixo. Por causa desses pequenos gestos, algumas pessoas a minha volta seguiram o meu exemplo e reduziram o consumo", declara.

Visando transformar essa realidade, instituições e pessoas comuns dedicam o tempo para pesquisas e invenções de modos sustentáveis que possam ser incorporados pela população. Uma dessas pessoas é o técnico agrícola Edison Urbano. Ele criou uma organização chamada “Sempre Sustentável”, em que oferece dicas de como instalar equipamentos de reuso de água, como por exemplo minicisternas feitas com galões (foto ao abaixo), sem gastar muito e em espaços pequenos. “Ao instalar uma cisterna grande, que coleta a água de chuva, a pessoa tem uma economia de 30% no pagamento da conta de água. Se optar pelo reuso da água do banho, economizará mais 30%. Os projetos são manuais e baratos. Aplicando esses métodos, o planeta é beneficiado e o bolso das pessoas também”, afirma.



Como economizar

A água deve ser utilizada com cautela, pois apesar da aparente abundância em nosso País, é um bem finito, que fará muita falta. Por isso, seguem algumas dicas de economia que podem ser incorporadas ao dia a dia de todos, diminuindo os gastos deste recurso tão precioso:

- Não use mangueiras para lavar pisos, calçadas e automóveis. Utilize água de lavagem de roupas, reaproveitando a água que seria jogada na rede de esgoto;

- No banho, estipule um período de no máximo 5 minutos e, quando possível, desligue o chuveiro enquanto se ensaboa;

- Feche torneiras enquanto escova os dentes, faz a barba e ensaboa a louça;

- Troque as válvulas de descarga por caixas acopladas ao vaso sanitário com limitador de volume por descarga;

- Não lave a roupa aos poucos, deixe acumular um pouco e lave tudo de uma vez;

- Ao molhar as plantas, use o regador em vez de mangueira;

- Em caso de vazamentos, procure assistência o mais rápido possível.

Novos números de celulares

Em São Paulo, eles poderão iniciar com dígito 5 já a partir de abril.
Novos números de celulares de São Paulo poderão ser iniciados com o dígito 5. O prefixo, até então utilizado somente por telefones fixos, passa a ser compartilhado pela telefonia celular, que poderá comercializar novas linhas já no mês de abril. A norma começa a valer a partir do dia 4, na Região Metropolitana de São Paulo, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A medida possibilitará aumentar em mais 6,9 milhões os novos números de aparelhos móveis com o código de área 11. Atualmente, a capacidade de numeração do serviço móvel nessa região é de 37 milhões. Em janeiro de 2011, a área 11 possuía mais de 28 milhões de assinantes na telefonia móvel.

As operadoras deverão informar se é uma ligação para telefone móvel por meio da mensagem eletrônica "chamada para celular". Se for fixo, não haverá mensagem. Segundo a Anatel, essa norma vai perdurar até o final de 2012, quando se encerra o prazo para implementação.

Martin Luther King, o pastor que tinha um sonho ousado


O pastor protestante e ativista político Martin Luther King Jr. é visto como um dos maiores defensores da liberdade e igualdade. A dor de ver de perto a discriminação racial, levou esse grande pacifista a promover uma revolução em favor da justiça e da igualdade perante a lei e os costumes de sua nação. Infelizmente, a luta dele foi tragicamente interrompida na noite do dia 04 de abril de 1968, ocasião em que foi assassinado, em um hotel na cidade Memphis, nos Estados Unidos (EUA).

Como legado, King deixou sua pregação de heroísmo pacífico e pacificador, levantando uma bandeira em prol dos direitos igualitários dos negros, uma luta que continua, mas que já obteve vitórias significativas em seu país, a exemplo da vitória de Barack Obama nas eleições presidenciais, tornando-o primeiro presidente negro norte-americano.

O pacifista nasceu em 15 de janeiro de 1929, na cidade de Atlanta (EUA). Ele é considerado um dos mais importantes líderes mundiais na luta pelos direitos civis, por sua campanha de não-violência e amor para com o próximo. Por conta disso, foi a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz, em 1964.

“Eu tenho um sonho”
Seu discurso mais famoso, “I have a dream” (Eu tenho um sonho), realizado no dia 28 de agosto de 1963, é lembrado até hoje. Naquele dia, cerca de 250 mil pessoas, de todas as idades, etnias, formações intelectuais e profissões marcharam na capital norte-americana, Washington, até o Lincoln Memorial, com o propósito de despertar a consciência da nação sobre a condição econômica e social do negro naquele país.

Na chamada "marcha pelo emprego e pela liberdade", o pastor protestante foi apresentado como um “líder moral da nação”. Em seu histórico pronunciamento, não muito longo, mas bastante enfático e emocionado, King falou de um sonho que, embora não tenha tido a oportunidade de realizar, jamais será esquecido. “Eu tenho um sonho de que meus quatro filhos pequenos viverão um dia numa nação em que não serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!”, declarou ele naquele dia.

Seus últimos anos de vida foram marcados por muitas adversidades. Após o reconhecimento de sua luta, com a conquista do Prêmio Nobel da Paz, que trouxe visibilidade mundial ao movimento encabeçado por ele, muitos dos seus aliados até pensaram que as coisas se tornariam mais fáceis. Na prática, no entanto, não foi isso o que ocorreu.

Em fevereiro de 1965, apenas dois meses após o Nobel, um destacado líder negro, Malcom X, foi morto a tiros. Duas semanas depois, no estado do Alabama (EUA), a polícia usou cães para dispersar um grupo de eleitores negros que tentava se alistar em um prédio do legislativo local.

Distúrbios passaram a ocorrer em várias cidades dos Estados Unidos. Em agosto de 1965, em um bairro de Los Angeles, na Califórnia, deu-se início a uma onda de tumultos que tinham como origem a intolerância racial. O movimento negro passou a sofrer severas oposições, especialmente das regiões onde predominava a população branca.

Lutando por direitos básicos
Antes de morrer, King organizou e liderou inúmeras marchas com o objetivo de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação e das discriminações no trabalho, além de outros direitos civis básicos. Mais tarde, a maior parte destes direitos foi agregada à lei norte-americana.

Por sua histórica importância, um feriado nacional nos Estados Unidos foi estabelecido em 1986, para homenageá-lo, o chamado “Dia de Martin Luther King”, celebrado na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data próxima ao aniversário dele. Em 1993, pela primeira vez, o feriado foi cumprido em todos os estados do país.